Muitos afirmam que o culto às arvores é uma das mais antiga expressões da religiosidade iorubá. Este gigante das florestas, venerável pela sua imponência, ocupa um lugar de destaque nas comunidades-terreiro, que podem abrigar sua majestosidade, capaz de, com suas profundas raízes, destruir construções. Dele também é dito que não é semeado, lembrando a sua origem divina e o seu papel de acolher os pássaros das grandes feiticeiras. Seu poder é tão grande que a sua saudação, Eró!, significa "tenha calma!", procurando aplacar esta fonte de energia grandiosa e ancestral.
Escultura em cerâmica: Carmem Barros (2003)
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